<br>Pinochet<br> em prisão domiciliária

O Tribunal de Recurso de Santiago ordenou, quinta-feira da semana passada, que Augusto Pinochet seja mantido em prisão domiciliária.
Os magistrados consideraram ainda que Pinochet simula sofrer de perdas de memória, pelo que determinaram que não só pode comparecer perante a justiça no âmbito do caso Riggs, como deve cumprir a referida medida de coacção, pelo menos enquanto decorrerem as sessões do julgamento e não for proferida sentença.
Neste processo, o ex-ditador é acusado, entre outros, dos crimes de evasão fiscal, falsificação e uso de documentos contrafeitos, apropriação indevida e roubo de bens públicos.
Sob investigação encontra-se ainda a origem da fortuna acumulada por Pinochet e pelos seus familiares mais próximos durante o período em que o militar foi presidente do Chile. Entre mais de uma centena de contas abertas em diversos países - avaliadas num total de cerca de 30 milhões de dólares - destaca-se precisamente a mantida pela família no banco norte-americano Riggs.
Reagindo à decisão do tribunal, os representantes dos familiares dos desaparecidos declararam que, para além dos crimes económicos, Pinochet deveria comparecer perante a justiça chilena para responder pelas atrocidades cometidas contra o povo durante os 17 anos da ditadura.


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